Achei oportuno trazer para os amigos leitores, uma das mais belas páginas da literatura universal. É de São Paulo, apóstolo de Cristo, quem em uma de suas cartas aos cristãos de Corinto, nos fala sobre o amor incondicional (caritas) Não se refere a esse amor de novela, ao I love you que se diz a toa por aí. Ele engloba o amor do homem e da mulher, dos pais e dos filhos, dos irmãos e dos amigos, mas vai mais longe, alcança as alturas e as profundidades do ser. Os adeptos desse amor? Os grandes homens e as grandes mulheres, santos ou pecadores. São Francisco amou assim, Gandhi e Madre Tereza de Calcutá também. Eram pecadores como a gente. Mas o amor incondicional os tornou santos.
Irmãos aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior.
Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se eu não tivesse caridade, eu não seria nada. Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria.
A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniquidade, mas se regozija com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança.
Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três coisas:
Fé, esperança, caridade.
Mas a maior delas é a caridade.
Paulo, Apóstolo de Cristo
Mino
The Mino Times – Todos os sábados no Caderno 3 do Diário do Nordeste .
Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se eu não tivesse caridade, eu não seria nada. Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria.
A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniquidade, mas se regozija com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança.
Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três coisas:
Fé, esperança, caridade.
Mas a maior delas é a caridade.
Paulo, Apóstolo de Cristo
Mino
The Mino Times – Todos os sábados no Caderno 3 do Diário do Nordeste .
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