Que farei nesses dias de sombras iluminadas
O que me reservam os dias que não marco nas folhas do calendário
Não consigo, não quero e não discirno os dias e o passar do do tempo
Do que me aproveito nesses dias de sombras iluminadas
As coisas se repetem em sucessões frenéticas
Já não suporto essas continuas diárias
Sei que é um sentimento passageiro
Mas sua presença me entedia até a morte
Morte, que morte?
O que é a vida nesse emaranhado de mistérios
Nada me arrebata a alma
Nada me encaminha para o comum do ser
Quando me percebo assim
Sinto o desejo de não existir
O que realmente me vale comc resistência a esse sentir
É o que já não tenho
O riso ontem voltando para casa com os amigos no ônibus
O riso ontem com minha esposa diante da tv
Porém, hoje sobrou me uma luz na sombra que me encobre
Beijei meu filho antes de partir
Recebi um beijo dele
Por hoje e nesse instante é minha única luz nesse caleidoscópio
De luzes e sombras
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