Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Mundo Inteiro

Mundo Inteiro
Roberta Campos

Quero ver você com esses olhos
Olhando para mim olhar inteiro
Falo bem baixinho e completo
Passando a mão no teu cabelo
Esqueço que a hora passa e invento
Um modo de ficar por muito tempo
Seguro tua mão e me contento
Fazendo isso durar por toda vida

Eu vou, eu vou, eu vou
Ficar com você amor

Quero ver você com esses olhos
Olhando para mim olhar inteiro
Falo bem baixinho e completo
Passando a mão no teu cabelo

Esqueço que a hora passa e invento
Um modo de ficar por muito tempo
Seguro tua mão e me contento
Fazendo isso durar por toda vida

Eu vou, eu vou, eu vou
Ficar com você amor

Se me disser que amanhã é tarde
Te falo mil razões que me invadem
Preciso de você o mundo inteiro
Agora que já sabe da um jeito

Eu vou esperar você amor
Pode ser o tempo que for
Eu tenho a eternidade aqui comigo

Se me disser que amanhã é tarde
Te falo mil razões que me invadem
Preciso de você o mundo inteiro (parada)
Agora que já sabe da um jeito

Eu vou esperar você amor
Pode ser o tempo que for
Eu tenho a eternidade aqui comigo

You Tube

Letras Terra

Duas é demais...

Lavagem cerebral era a fala comum da minha mãe no ano de 2004 quando me envolvi com esse negócio de ser evangélico, ela falava isso constantemente, e eu o “escolhido servo de Deus” no começo fazia oposição ferrenha contra a “incredulidade” dela, defendendo a fé, defendendo o “caminho do Senhor”, a “igreja” de Deus. Tempo depois quando me sobreveio à suposta “sabedoria” passei a orar para que conhecesse a “verdade”.
Hoje livre das amarras da coisa, pelo menos de boa parte delas, vejo o quão ridículo foi tudo aquilo, é claro que sou muito grato pela oportunidade de ter passado por isso, e a única coisa que não me faz arrepender-se de morte, foram as amizades e os benefícios que fiz mesmo sem saber, para mim se houve algo de bom nesse “servir” foi isso, o bem, carinho e amor que aprendi a ter e cultivar pelas pessoas.
Uma coisa não me sai da cabeça, as palavras “sábias” e a “verdade” que estavam com minha mãe o tempo todo, como não pude perceber a similaridade de mais uma instituição que apenas tinha outro nome, falo outra, pois, em 1998 servi as forças armadas, e chegando lá passei por uma “conversão” tive que deixar de ser civil e tornar-me militar tão rápido como a “conversão” da tal “igreja”, eles nos desconfiguram totalmente, primeiro nos fazem sentir que “não somos” homens e que vamos lá para nos “tornar” [ser], depois nos submetem ao “terror psicológico” de pressão típico do meio militar, somos obrigados a uma maratona de comparecimentos, documentos, “confissões” sobre saúde, sobre nossa vida, uns são “rejeitados” e tem seus sonhos “frustrados” por um documento bizarro com as inscrições dispensado por excesso de contingência, outros que são “aprovados” têm que passar pelo processo de transformação [regeneração] do meio civil, perdendo logo de cara os “cabelos”, que nunca mais são os mesmos após sairmos, nos obrigamos a estar sempre com a “roupa apropriada” depois perdemos a “liberdade”, pois passamos tanto tempo lá que nossa vidinha se resume só aquilo, aí vem a “obediência” cega, pois aprendemos a obedecer sem “questionar”, os nossos tais “superiores”, pois, qualquer tentativa de questionamento é passiva de “punição”, pois os mesmos são “inquestionáveis” ainda que eles digam que somente ordens absurdas é que não podem ser cumpridas, eu me perguntava o que seria uma ordem absurda, em meio a tantas coisas sem sentido?
Passamos tanto tempo expostos a vida do aquartelamento e as “imposições” institucionais militares que, gradativamente e imperceptivelmente começamos a mudar nossa conduta e comportamento, algo que se manifesta rapidamente nas “falas”, passamos a usar todas as “expressões” de falas do contexto militar, tanto “dentro” como “fora” das dependências. Isso se torna parte tão integrante de nós ao ponto de nem darmos conta, isso tem a ver com a “aceitação” faz-se necessário “identificar-se” com o meio. Aquela acomodação e “adestramento” nos levam a “pensar e viver” como se aquilo fosse parte integrante e “indispensável” a nossa “existência”, achamos que não mais “conseguimos” viver “fora” daquela vida [caminho].
Então como em toda a instituição chega o dia da “prova”, conhecemos as mentiras, as falsidades, as sujeiras ocultas, a política que beneficia os safados, os corruptos, os peixes. Toda a casinha em que estávamos edificados se desfaz, somos descartados, os esforçados, são “dispensados” enviados para casa, pois, após darem o seu máximo são lançados fora como se nunca tivessem feito nada por ela, [úteis enquanto úteis forem, assim como me tornei dispensável pela segunda vez] enquanto os malandros continuam a desfrutar os benefícios alheios, fruto de suas espertezas, voltamos para casa desconfigurados, decepcionados e nos perguntando de que valeu tanto esforço se no fim, tudo aquilo que tínhamos como “verdade” e sonho tornou-se em castelo de areia na beira do mar.
Como pude ser “convencido” de que precisava de algo que “nunca precisei”, que minha vida e meus projetos só dariam certo se estivessem firmados naquilo, como pude pensar que eu não iria agüentar sair dalí, chorei, me amargurei e percebi algum tempo depois que existia “vida” “fora” daquelas “paredes”. E fiquei agradecido por ter sido só um breve período.
Anos depois voltei a perceber que a instituição é como um monstro, como uma força estranha, como os alienígenas do filme invasores de corpos, ela nubla você, te encanta, enfeitiça, como o canto da sereia que leva o navegante para a morte nas pedras pontiagudas e recifes de corais, ela muda de cara, muda suas falas, roupas, endereços e adereços, mas continua a mesma, fazendo estragos, continua enganando, mentindo, te convencendo que você precisa dela para “validar sua existência” para “dar sentido” a sua vida.
Meu Deus, quando Tú abristes [mais uma vez] meus olhos para a tua simplicidade eu percebi o valor e sentido das palavras de Cristo em Paulo quando ele nos disse: “Como, pois, [recebestes o Senhor Jesus Cristo], assim também [andai Nele], Tende [cuidado], para que ninguém vos faça [presa] sua, por meio de [filosofias] e [vãs sutilezas], segundo a [tradição dos homens], segundo os [rudimentos do mundo], e não segundo [Cristo]” é isso que essa instituição é, uma grande lavagem cerebral, um monstro que se alimenta de vidas e sonhos, que usa filosofias [teologias] e sutilezas [meias verdades em forma de absolutos] totalmente humanas e mundanas, envolvendo com seus tentáculos frios os homens e mulheres de boa fé. Eu sei que Cristo já nos alcançou mesmo antes de entrar na história, mas dizer que terão vida acimentados a tal instituição vivendo existencialmente não sendo. Não posso fazer tal afirmação, porém, quem achar que pode, aventure-se com sua alma nisso.
Quanto a mim, o que me restou foi tornar-me um enfermeiro em tempos de guerra, não luto na guerra, mas faço parte dela, acompanhando, recebendo, tentando ressuscitar alguns, colocar de pé outros, pondo anticéptico em feridas, procurando de alguma forma trazer de volta à vida e aliviar as dores na alma que são muitas. Prossigo sem saber até quando estarei vivo, e vivo sem saber o calibre do perigo, mesmo não sabendo de onde vem o tiro, sei que não estou só, por isso sigo caminhando pelo Caminho, não temendo os tiros e nem deixando-me deter pelas bombas que continuamente explodem vindas de todos os lados.

Fim da transmissão ...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Uma breve abordagem sobre drogas

Como alguém que de uma forma ou de outra contribui para a informação e formação de opiniões não podia deixar de frisar algo de extrema importância para todos, eu disse [TODOS]. Realmente não vejo esse assunto muito veiculado em nossos blogs e sites. Não posso fazer de conta que esse assunto não existe e nem deixar de continuamente gerar minhas pequenas ações em benefício dessa causa. Estarei fazendo outras abordagens posteriormente sempre contando com a divulgação e ajuda de todos os que se preocupam com gente e com a vida.

Muitos temores nascem
Do cansaço e da solidão...
[Renato Russo - Há Tempos]

Quando digo que esse assunto interessa a todos é por justamente estar se tratando de pessoas, de gente, temos pessoas importantes e amadas que a todo o momento estão sendo afetadas direta ou indiretamente por esse mal que tem se alastrado de maneira rápida e assustadora, mais intensamente nos últimos anos e que é de responsabilidade de todos, talvez digamos que isso é problema do estado assim como muitas coisas para as quais nos omitimos, mas, creio que as grandes escalas podem começar pelas pequenas atitudes, vivemos em um mundo onde a ciência, as comunicações, as descobertas são constantes e crescentes, porém incapazes de resolver os dramas e as problemáticas humanas. Situações que em muitos casos não seriam difíceis de resolver se pudéssemos desgrudar um pouco do nosso próprio nariz e olhar ao redor, é assustador perceber que amigos que vejo sempre estão envolvidos com drogas usando o disfarce da curtição ou mesmo da fuga, e isso debaixo dos nossos narizes e não percebemos, por estarmos sempre tão preocupados com nossas “coisas”. Por mais que tenhamos acesso a comunicação, tecnologia, que cresçamos em informação, as pessoas ainda continuam a sós e com medo, é justamente nos momentos de solidão e cansaço que o medo, a falta de certezas e apoio, que um olhar um pouco mais atencioso poderia identificar como o momento certo de ajudar a levar a “carga do outro” é fato que não podemos resolver todos os casos que tomamos conhecimento e nos sentimos muitas vezes pequenos diante de situações que nos roubam o ânimo, as forças e a fé, mas nos disponibilizarmos para estar com alguém e ajudar-lhe sem ser juiz de sua dor ou causa, poderia ser agente de muitas realizações.
Deixo esse texto como alerta para todos nós que somos pais, que tenhamos um contato e diálogo mais aberto com nossos filhos e procuremos saber seus dilemas, aflições, e como estão lidando com isso, conhecer amigos e locais para onde eles saem também é muito importante.

Sabemos que muitos tipos de drogas podem ser utilizados e levar a dependência, destacamos o crack pelo seu alto poder em gerar dependência, mas é cientificamente provado que maioria dos dependentes químicos começam muito cedo fazendo uso abusivo do álcool, que infelizmente é vendido livremente em qualquer lugar. Fiquemos de olhos bem abertos para os seguintes detalhes nas vidas dos filhos, parentes e amigos.

- Efeitos do crack no organismo - CRACK, Nem Pensar



“Procura o crack o jovem que se
sente inseguro, infeliz; por isso, uma
importante medida para evitar a
dependência é melhorar as relações
entre pais e filhos.”
Dr. Moacyr Scliar (Médico e Escritor)

Entre os sinais de alerta sobre a possibilidade de uso, estão:

• Baixa no rendimento escolar ou profissional
• Agressividade e irritabilidade
• Emagrecimento acentuado
• Perda do cuidado com a higiene

É comum também a ocorrência de:

• Aumento repentino de gastos
• Troca do círculo de amizades
• Sede e transpiração excessivas

O crack altera radicalmente o convívio do usuário consigo mesmo e com os outros:

• O usuário passa a ter dificuldade de relacionamento
• O corpo entra em processo de degradação
• Há um afastamento da escola ou do trabalho
• A agressividade gera angústia na família

Todos podem colaborar com esta causa:

• Usuários em potencial, que ainda não caíram na armadilha do crack
• Familiares e sociedade, especialmente governos, autoridades, educadores e formadores de opinião.

Cada um de vocês pode ajudar na recuperação de dependentes agindo desta forma:

• Preste atenção aos sinais
• Busque o diagnóstico
• Incentive a procura de tratamento
• Supere as culpas, que são comuns entre os familiares, pois se vêem com dificuldade de agir

No âmbito do lar, é recomendável que o familiar

• Informe-se sobre a droga
• Alerte sobre riscos e prejuízos
• Estabeleça limites
• Dê responsabilidades

Na escola, é importante que o professor

Alerte sobre os riscos do consumo

• Ressalte exemplos positivos
• Promova debates com especialistas
• Apresente vídeos e filmes sobre o assunto

** Extraído do site campanha > CRACK, Nem Pensar

Apoie e divulgue essa iniciativa.

Prevenir ainda é o melhor remédio

Temos hoje um alto nível de informação sobre o assunto e muitos tabus já foram quebrados, infelizmente ainda é enorme o número de mulheres e homens que contraem o vírus HIV entre outras doenças sexualmente transmissíveis. É preciso ter consciência do grave risco de vida e não permitir que um momento de prazer gere dores para a vida toda. Amar com responsabilidade e prevenção é uma questão de respeito à vida.

Só 49% das mulheres usam camisinha em nova relação

Uma pesquisa divulgada hoje pelo Ibope sobre os hábitos de saúde e consumo das mulheres mostra que apenas 49% usam preservativos em todo novo relacionamento. Entre os homens, esse índice é de 55%.

O estudo foi realizado entre agosto de 2009 e julho de 2010, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste. Foram ouvidas 18.884 pessoas de ambos os sexos, das classes AB, C e DE, e com idade acima de 18 anos.

Entre as mulheres ouvidas, 79% disseram que pagariam qualquer preço para ter saúde, mas 59% disseram que só vão ao médico quando estão realmente doente. Além disso, 53% das mulheres afirmam que, devido à rotina agitada, não se cuidam como deveriam. Apenas 34% praticam exercício físico pelo menos uma vez por semana.

A pesquisa do Ibope revela também que 40% das mulheres estão sempre fazendo regime. Entre os homens, o índice cai para 29%. "A mulher contemporânea pesquisa os melhores preços, quer estar em dia com moda e estilo, cuida da saúde e estética, além de fazer o que for preciso para proteger sua família", afirma Juliana Sawaia, gerente de inteligência de mercado do Ibope Mídia.

Yahoo Notícias

Via Estadão.com.br

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sem Tempo na Vida

Há alguns anos chegando em casa após o trabalho, fui surpreendido pela ligação de um amigo que geralmente não me liga, confesso que essa ligação me preocupou de imediato por não termos o hábito de conversar pelo celular, a preocupação foi confirmada pela triste noticia do falecimento de um querido amigo. Terrível mesmo foi chegar ao velório e ver que todos os outros amigos estavam lá, e se me pergunta por que terrível, te digo que naquele momento me sobreveio algo perturbador, o amigo falecido morava a poucas ruas da minha casa e havia mais de seis meses que não nos víamos e sabe por qual motivo? Eu não tinha tempo. Meu coração quase parou quando a ficha caiu e percebi o pavor de não ter tempo para a vida, mas encontrar tempo para a morte.
Meu amigo estava ali sem vida, esteve tão perto o tempo todo e não aproveitei o mínimo em poder vê-lo com mais freqüência, todos os amigos estavam lá, muitos, há tempos sumidos exatamente por não terem tempo para os encontros na vida, não estou aqui menosprezando as peculiaridades, projetos e necessidades cotidianas e pessoais minhas ou de outrem, mas, nos aplicamos tanto em tantas coisas, para pagar coisas, comprar coisas, acumular coisas, aprender coisas, que esquecemos que “é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário” acabamos por perder a serenidade da felicidade simples de caminhar com os amigos olhando os lírios [flores], vendo os pássaros do céu, o pôr do sol, tomar um sorvete, dar boas risadas, aproveitar o momento do agora com pessoas importantes que não sabemos se estarão conosco amanhã, que quando partirem deixarão um buraco enorme em nosso peito. Continuemos com nossos projetos e sonhos, pois são importantes em nossa vida, só não permitamos que nossas “coisas” tomem volumes tão grandes que comecem a esmagar nossa vida e tirar-nos o tempo a ponto de só percebermos isso na morte, pois no fim das contas só levaremos o que está na bagagem do coração, e se o que há nessa bagagem são pessoas, teremos eterna companhia e não chegaremos sozinhos aos portões de entrada, teremos calorosa recepção.

terça-feira, 1 de março de 2011

O Milho e os Ratos


(Historinha contada ou inventada pelo Dr. Mauro Botelho estrelando Chico Celestino e demais moradores da fazenda Santa Martha)

Fazenda Santa Martha, entre Madalena e Boa Viagem.
Varanda da casa. Chico Celestino sentado no parapeito. Dr. Mauro deitado numa rede conversando com o Chico, a conversa de todo fazendeiro. Vem chuva ou não vem, como estão os bodes, como vai o gado, se o leite deu para fazer queijo, coisas assim.
O milho estocado estava diminuindo. Dr. Mauro desconfiava um pouco dessa diminuição no estoque de depósito.
- Chico, e o milho? Os ratos continuam comendo? Você botou o veneno que eu trouxe?
- Dr. Mauro, diminuiu muito. Mas não foi por causa do veneno. Tem pra mim que foi aquele “radim de pia” que o Sr. deu de presente pra mim.
- Como assim Chico?
- Doutor, depois dessa estrepolia dos ratos, fiquei resolvido a dar fim nessa história. Aí, fui dormir no depósito, pra ver que marmota era essa. Armei a rede, deixei a lamparina acesa e o radim ligado. No meio da madrugada acordei para desligar o radim, pra não gastar as pia. Doutor, foi aí que descobri porque os ratos não tavam mais afim do milho. O radim tava tocando um forrozinho pé-de-serra, e os ratim tavam todos dançando, aproveitando o lume da lamparina.
Dr. Mauro conteve o riso para não ofender Celestino.
Nesse momento, entraram na varanda e na conversa, outros moradores da fazenda.
- Tem visto muito lobisome, Zé Jirome? Perguntou Dr. Mauro.
- Um só não, doutô. Tenho visto é um mói deles. Os bichos tão soltos.
- E os *aparelhos, Mané Joaquim? Tem aparecido muito?
(* aparelho – OVNI – disco voador).
- Ontem mesmo doutô, um deles jogou uma tarrafa pro mode me pegar.
Depois de muitas histórias eles se retiraram. Ficou só o Chico Celestino.
- Doutor, também vou indo!
- Tá cansado, Chico?
- Cansado não douto. Tô é com vergonha... Ô povo pra mentir!

Mino

The Mino Times – Todos os sábados no Caderno 3 do Diário do Nordeste .