Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

E prossegue a morte dos justos ...

Depois de 2.000 mil anos a mesma história se repete, continuam pagando pelo assassinato dos justos e inocentes. Aqueles que fizeram seus juramentos pela vida, e a favor da vida, vendem-se pela maldição do ter mais. Fica confirmada a declaração apostólica que diz “que o amor ao dinheiro e a raiz de toda a espécie de males” . Que a vida seja defendida de forma incansável por todo ser que entende o seu valor e não meramente por grupos moralistas que se pressupõem donos de tal verdade absoluta que só lhes conduz a outras formas de morte e opressão do ser humano. Que seja gerada em nós fome e sede de justiça. Eis a matéria.

PREVENTIVA
Médico está preso em cela no Quartel do Bp Choque

O acusado foi detido após sete meses de uma investigação sigilosa do Ministério Público. Cada aborto custava R$ 2 mil

O médico, ex-deputado estadual e ex-prefeito do Município de Maracanaú, Dionísio Lapa Broxado Filho, preso sob a acusação de comandar uma clínica de abortos clandestinos em Fortaleza, já está recolhido em uma cela especial no quartel do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque), no Centro.

Broxado cumpre prisão preventiva decretada pela Justiça Estadual e já foi ouvido em depoimento na sede da Procuradoria Geral da Justiça (PGJ), órgão do Ministério Público. Sua prisão decorreu de uma investigação de sete meses realizada, em sigilo, por promotores que compõem o Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gecoc).

Durante operação realizada nas primeiras horas da manhã de quarta-feira passada, Broxado foi detido em sua residência. Outras cinco pessoas ligadas ao médico, funcionárias de sua clínica particular ou de seu hospital, no distrito de Pajuçara, em Maracanaú, também foram presas e permanecem recolhidas na carceragem da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap).

Mulheres

Depois de ouvir os acusados do esquema criminoso, os integrantes do Gecoc deverão, agora, interrogar, pelo menos, cinco mulheres que foram identificadas no decorrer das investigações. Elas teriam pago a quantia média de R$ 2 mil ao médico para serem submetidas ao procedimento de interrupção da gravidez. Como o ato de consentir o aborto também é crime, as mulheres poderão ser processadas e condenadas a uma pena de um a três anos de prisão.

Já o médico que pratica o aborto, mesmo com a autorização da mãe da criança, pode ser punido com até quatro anos de cadeia.

Mas, se a gestante for menor de 14 anos, doente mental ou o médico realizar o procedimento através de fraude ou ameaça à mãe do bebê, a pena é de reclusão de três a dez anos.

Reclusão

10 anos de cadeia é a pena máxima prevista na Lei para o médico que pratica aborto em pacientes com menos de 14 anos de idade ou que seja portadora de deficiência mental

Fonte – Diário Do Nordeste



Veja o vídeo com a Reportagem do Barra Pesada:

You Tube- Prisão dos Acusados



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