Paz, meus amigos, é essa coisa que não sei dizer pra vocês o que é, pois eu, mesmo sem saber o que ela venha a ser, a única certeza que tenho sobre ela, é a de que não vivo em paz comigo mesmo.
Mas, acredito que sou um ser pacífico. Meu desejo de estar em paz comigo mesmo e com os outros é muito forte. Chega a vencer em muitos momentos, a vontade de reagir com brutalidade e truculência às ofensas e as desfeitas de algumas pessoas que assim como eu, também ofendem e fazem desfeitas, com essa mesma vontade de estar em paz que eu também tenho.
Acredito que se eu fosse um homem muito forte, com muito poder nas mãos, seria muito violento, pois meus pensamentos as vezes são esmagadores.
Minha sorte é que sei lidar com eles, pois aprendi a mudar de canal quando eles aparecem. Também não sou um pacifista, um ativista da paz. Apenas tenho medo da violência, pois ela me dá medo e me atinge de forma horrível. Não posso ver dois cães brigando na rua e não entendo o coração dos que promovem as rinhas de galo. Não entendo como tantas pessoas não conseguem evitar essa atração pela violência, não percebendo o quanto são apreciadores das paisagens onde o sangue é derramado.
Tenho assistido a muitos filmes de violência, é verdade. Minha mulher não entende como eu alugo e assisto a esses filmes onde o Arnoldinho Chuchudasnegas ou o Silvinho Stalonge acabam com a metade da população bandida do planeta, dando e distribuindo porradas, atirando a granel, explodindo bombas, com a ajuda dos golpes marciais de todas as lutas.
É que nesses filmes, os bandidos sempre perdem, o mal nunca triunfa, o Dr. Strangelove não consegue conquistar o mundo e nem um vilão fica impune. É isso que procuro neles, o final feliz.
Já com o terror é diferente. Não assisto tais filmes. Suja a mente, mete medo, tira o sono. Comparo ao noticiário, cuja violência é real, cujo terror é tangível e onde a impunidade parece vencer sempre no final. Não há mocinhos nas notícias. Mesmo que coloquem as mais belas moças do planeta para transmitirem o que acontece pelo mundo, elas acabam virando medusas, com suas boquinhas de batom se transformando, palavra após palavra, em caixinhas de pandora.
Finalmente, my friends, para não dizerem que não falei de paz, informo que nada sei sobre ela, a não ser que, segundo o LIVRO, ela é filha da justiça.
Não existe PAZ sem JUSTIÇA. Está escrito lá nas sagradas páginas.
O que isso significa?
E você vem perguntar logo a mim, réu confesso e ignorante em significados?
Querido leitor, faça essa pergunta a quem possa lhe responder com autoridade sobre tal coisa. Alguém coerente, correto, digno, justo e manso de coração.
Que tal Aquele, de quem nos falou Mateus, Marcos, Lucas e João? .
The Mino Times – Todos os Sábados no Caderno 3 do > Diário do Nordeste
Mas, acredito que sou um ser pacífico. Meu desejo de estar em paz comigo mesmo e com os outros é muito forte. Chega a vencer em muitos momentos, a vontade de reagir com brutalidade e truculência às ofensas e as desfeitas de algumas pessoas que assim como eu, também ofendem e fazem desfeitas, com essa mesma vontade de estar em paz que eu também tenho.
Acredito que se eu fosse um homem muito forte, com muito poder nas mãos, seria muito violento, pois meus pensamentos as vezes são esmagadores.
Minha sorte é que sei lidar com eles, pois aprendi a mudar de canal quando eles aparecem. Também não sou um pacifista, um ativista da paz. Apenas tenho medo da violência, pois ela me dá medo e me atinge de forma horrível. Não posso ver dois cães brigando na rua e não entendo o coração dos que promovem as rinhas de galo. Não entendo como tantas pessoas não conseguem evitar essa atração pela violência, não percebendo o quanto são apreciadores das paisagens onde o sangue é derramado.
Tenho assistido a muitos filmes de violência, é verdade. Minha mulher não entende como eu alugo e assisto a esses filmes onde o Arnoldinho Chuchudasnegas ou o Silvinho Stalonge acabam com a metade da população bandida do planeta, dando e distribuindo porradas, atirando a granel, explodindo bombas, com a ajuda dos golpes marciais de todas as lutas.
É que nesses filmes, os bandidos sempre perdem, o mal nunca triunfa, o Dr. Strangelove não consegue conquistar o mundo e nem um vilão fica impune. É isso que procuro neles, o final feliz.
Já com o terror é diferente. Não assisto tais filmes. Suja a mente, mete medo, tira o sono. Comparo ao noticiário, cuja violência é real, cujo terror é tangível e onde a impunidade parece vencer sempre no final. Não há mocinhos nas notícias. Mesmo que coloquem as mais belas moças do planeta para transmitirem o que acontece pelo mundo, elas acabam virando medusas, com suas boquinhas de batom se transformando, palavra após palavra, em caixinhas de pandora.
Finalmente, my friends, para não dizerem que não falei de paz, informo que nada sei sobre ela, a não ser que, segundo o LIVRO, ela é filha da justiça.
Não existe PAZ sem JUSTIÇA. Está escrito lá nas sagradas páginas.
O que isso significa?
E você vem perguntar logo a mim, réu confesso e ignorante em significados?
Querido leitor, faça essa pergunta a quem possa lhe responder com autoridade sobre tal coisa. Alguém coerente, correto, digno, justo e manso de coração.
Que tal Aquele, de quem nos falou Mateus, Marcos, Lucas e João? .
The Mino Times – Todos os Sábados no Caderno 3 do > Diário do Nordeste
Macho...meu pai conhece o Mino. Bora convidá-lo para falar algo numa reunião do Caminho?
ResponderExcluirOlha só cara, seria muito bom a gente poder bater um papo de Graça com Graça com ele. Vamos ver isso sim mano?. Abraço.
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