Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A vida imita a arte? Isso faz sentido?

Fico seriamente me perguntando qual a finalidade, qual o sentido disso, já não é suficiente as injustiças em torno do capitalismo e a desvalorização do ser humano em detrimento as máquinas, agora eles querem dar autonomia as máquinas, querem torná-las ainda mais importantes do que os seres humanos, até elas chegarem ao status de serem doentiamente deuses. A arte é que deve imitar a vida, pois vejo a vida imitando a arte em muitos contextos de inumanização. A tecnologia deveria estar a serviço do homem, mas, não é para isso que vemos os esforços e a expansão dela.

Sistema lembra a rede que quase destruiu a humanidade em O Exterminador do Futuro

Cientistas europeus desenvolvem rede de computadores exclusiva para robôs
Robôs conectados à rede podem aprender, sem intervenção humana, a desenvolver tarefas para as quais não haviam sido programados


Em um movimento que lembra os eventos iniciais do apocalipse robótico retratado na série de filmes O Exterminador do Futuro, cientistas europeus desenvolveram a primeira rede global destinada exclusivamente aos robôs.

Na série, militares desenvolvem a SkyNet, uma intrincada rede de máquinas que usam inteligência artificial para se comunicar e se desenvolver sem a necessidade de intervenção humana. O resultado é que as máquinas acabam decidindo que, já que os humanos são inúteis, devem ser destruídos.

Claro que tudo isso vai continuar no campo da ficção, mas a iniciativa dos europeus, batizada de RoboEarth, não se distancia muito do SkyNet.

A rede, que ganhou o carinhoso apelido de “Rede Mundial de Computadores para robôs”, foi desenhada para permitir que os nossos amigos artificiais aprendam com as experiências um dos outros, permitindo que eles realizem tarefas para as quais eles não tinham sido programados inicialmente.

Uma vez ligado à rede, o robô a alimenta com informações coletadas por ele envolvendo reconhecimento de objetos, navegação e tarefas. Essas informações podem ser acessadas a qualquer momento por outros robôs conectados à rede. O resultado é que os robôs passam a aprender novos truques sem nenhuma intervenção humana.

A rede já ensinou pelo menos um robô, o AMIGO, da empresa TechUnited, a entregar suco de frutas para um cientista, tarefa que está anos-luz distante de possibilitar o controle de armamentos nucleares. Mas eles aprendem rápido...

* Matéria by Leonardo Carvalho

Fonte: Engadget

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