Páginas
terça-feira, 29 de março de 2011
Monstrossitudes do Pântano
sexta-feira, 25 de março de 2011
Pontes Indestrutíveis
Charlie Brown Jr.
Composição : Chorão / Thiago / Heitor / Pinguim / Edu Ribeiro
Buscando um novo rumo
Que faça sentido
Nesse mundo louco
Com o coração partido eu...
tomo cuidado
Pra que os desequilibrados
Não abalem minha fé
Pra eu enfrentar
Com otimismo essa loucura...
Os homens podem falar
Mas os anjos podem voar
Quem é de verdade
Sabe quem é de mentira
Não menospreze o dever
Que a consciência te impõe
Não deixe pra depois
Valorize a vida...
Resgate suas forças
E se sinta bem
Rompendo a sombra
Da própria loucura
Cuide de quem
Corre do seu lado
E quem te quer bem
Essa é a coisa mais pura...
Fragmentos da realidade
Estilo mundo cão
Tem gente que desanda
Por falta de opção
E toda fé que eu tenho
Eu tô ligado
Que ainda é pouco
Os bandidos de verdade
Tão em Brasília tudo solto
Eu faço da dificuldade
A minha motivação
A volta por cima
Vem na continuação
O que se leva dessa vida
É o que se vive
É o que se faz
Saber muito é muito pouco
"Stay Will" esteja em paz..
Que importa é se sentir bem
Que importa é fazer o bem
Eu quero ver meu povo todo
Evoluir também
Que importa é se sentir bem
Que importa é fazer o bem
Eu quero ver meu povo todo
Prosperar também
Que importa é se sentir bem
Que importa é fazer o bem
Eu quero ver meu povo todo
Evoluir também
Que importa é se sentir bem...
Resgate suas forças
E se sinta bem
Rompendo a sombra
Da própria loucura
Cuide de quem
Corre do seu lado
E quem te quer bem
Essa é a coisa mais pura...
Difícil é entender
E viver no paraíso perdido
Mas não seja mais um iludido
Derrotado e sem juízo
Então!
Resgate suas forças
E se sinta bem
Rompendo a sombra
Da própria loucura
Cuide de quem
Corre do seu lado
E quem te quer bem
Essa é a coisa mais pura...
Que importa é se sentir bem
Que importa é fazer o bem
Eu quero ver meu povo todo
Evoluir também
Que importa é se sentir bem
Que importa é fazer o bem
Eu quero ver meu povo todo
Prosperar também
Que importa é se sentir bem
Que importa é fazer o bem
Eu quero ver meu povo todo
Evoluir também
Que importa é se sentir bem...
Viver, viver e ser livre
Saber dar valor
Para as coisas mais simples
Só o amor constrói
Pontes Indestrutíveis...
A sabedoria do silêncio
Assobiava, imitava outras aves, cantava como galo e latia como cachorro. O homem nem pensou duas vezes e pagou sem regatear.
Porém, quando chegou em casa, ficou mudo como uma pedra e seu novo dono após uma semana voltou à loja para reclamar.
- Ele é assim mesmo! Disse-lhe o antigo dono. Às vezes passa um tempão sem falar nada, só prestando atenção. Além do mais tem que contar com a mudança de ambiente... Os papagaios mais sensíveis são assim.
O homem voltou convencido a esperar mais um pouco pela adaptação da ave.
Meses depois viu esgotada sua paciência.
O papagaio além de não emitir um som, não aprendia nada, nem a dar com o pé como todos os papagaios fazem e ainda beliscava o dedo do seu já impaciente dono.
Calado, o papagaio quase também não se mexia. Não tinha aquele ia e vinha que todo papagaio tinha e alguém até já havia perguntado se era uma ave empalhada, um enfeite ou coisa assim.
Um dia, seu dono, bebendo com alguns amigos, ficou extremamente irritado quando um deles a título de brincadeira sugeriu-lhe que inscrevesse o seu papagaio no Guiness, como o mais calado do mundo.
Mais tarde, quando a cachaça realmente já havia subido pra a cabeça logo após ter descido pra barriga, desprendeu o papagaio da corrente que o prendia pelo pé e deixou-o soltinho da silva. A ave não se fez de rogada e vendo-se libertada, alçou um esperto vôo, alcançando de imediato uma boa distância, pousando no alto da copa de uma grande árvore daquelas imediações.
Um velho urubu que por ele sempre passava e o conhecia de vista perguntou-lhe:
- Como conseguiu fugir, meu caro amigo? Geralmente os papagaios nunca fogem, e posso dizer-lhe que em todos esses anos que venho urubuservando essas regiões, você é o primeiro que vejo livre e solto desse jeito!
- Muito simples, Sr. Urubu! Nunca ouviu dizer que em boca fechada não entra mosca? Pois bico fechado é melhor ainda. Realmente o silêncio é precioso. E as vezes melhor fala quem se cala!
- Valeu, meu chapa! Exclamou o urubu. - E essa pode ser perfeitamente a moral dessa fábula. “Melhor fala, quem se cala”.
The Mino Times - Todos os sábados no Caderno 3 do Diário do Nordeste .
quinta-feira, 24 de março de 2011
Maria abandonou o ministério!
"Senhor, não te importa que Maria tenha me deixado sozinha com o serviço? Diga que ela me ajude!
Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas, todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada!"
Dois mil anos depois...
Hugo 10:39 PM
Senhor, não te importa que Maria tenha saído da igreja e me deixado sozinha com o serviço? E que ainda fique a dizer que está mais perto de ti do que quando estava aqui? Diga que ela volte e me ajude!
Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas, todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada!
Siga até a toca da Metanóia. Vem e vê.
O Apagar de uma Estrela
Pense na empatia de Julia Roberts, na presença midiática de Angelina Jolie, na beleza de Nicole Kidman e nos dois Oscars recebidos por Hilary Swank.
Elizabeth Taylor reuniu tudo isso em uma única carreira: foi a moça com a qual todas as moças de sua época se identificavam, uma das personagens preferidas da imprensa de celebridades, um ícone de perfeição estética feminina e duas vezes vencedora do prêmio de melhor atriz da Academia de Hollywod, por "Disque Butterfield 8" (1960) e "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" (1966).
Talvez pareça exagerado, mas as novas gerações precisam fazer um esforço para entender o que significava ser estrela de cinema antes da popularização da TV, do vídeo doméstico e da internet. Como a trama de "A Rosa Púrpura do Cairo" (1985) ilustra muito bem, atores e atrizes de Hollywood pertenciam naquela época a um Olimpo inalcançável pelo espectador comum.
Os fãs os idolatravam como se fosse divindades, e só havia duas maneiras de vê-los: indo ao cinema quando seus novos filmes entravam em cartaz, para admirá-los no esplendor de telas e salas gigantes que já desapareceram, ou comprando revistas que exibiam reportagens fotográficas exclusivas. Não apareciam a toda hora, em todo lugar. Quanto mais difícil o acesso, maior também o culto.
Na primeira metade de sua carreira, do início dos anos 40 até o final dos anos 50, Liz Taylor interpretou o papel de estrela de Hollywood à perfeição. Começou a trabalhar menina, antes de completar 10 anos. Na adolescência, já era um rosto familiar para o grande público. Adulta, tornou-se um mito, um dos maiores na história do cinema, alimentado também pelas atribulações da vida pessoal.
A deusa parecia de carne e osso, a exemplo de seus fãs, e os dramas dos casamentos infelizes se transformaram em histórias tão interessantes quanto as tramas de seus filmes. Os dois Oscars -- e principalmente o segundo, por "Virginia Woolf" -- sugeriram que, na segunda metade de sua carreira, o glamour de estrela poderia dar lugar a uma trajetória sólida como atriz de recursos dramáticos, como havia ocorrido com Katharine Hepburn.
Não foi, contudo, o que se viu. Sem o amparo oferecido durante o auge do "sistema dos estúdios", em que atores e atrizes eram cuidados pelas produtoras como sua mercadoria mais preciosa, Liz Taylor precisou traçar por conta própria seus rumos profissionais, e não primou pela escolha de projetos e de personagens capazes de lhe transferir prestígio.
Ainda assim, jamais foi esquecida pelos fãs e pela mídia. Um pouco porque sua vida pessoal continuou a se desenvolver como uma telenovela, com novos e às vezes surpreendentes capítulos. Outro tanto porque se envolveu em campanhas e ações beneméritas, emprestando sua imagem (e doando parte de seu patrimônio) a causas nobres, como as pesquisas sobre a Aids.
Ela jamais foi esquecida, também, porque simbolizava uma era muito diferente da atual, em que basta aparecer em um "reality show" da TV para se tornar uma celebridade instantânea. Nos gloriosos tempos de Hollywood, era preciso muito mais para obter esse privilégio. Com Liz Taylor, perdemos mais um pouco do que ainda resta daquele tempo de glamour, fascínio e inocência.
Sérgio Rizzo, colunista do Yahoo! Cinema
Elizabeth Taylor – biografia, filmes e morte
Aos 79 anos a atriz Elizabeth Taylor morreu na quarta-feira (23/03/2011) em Los Angels, ela é considerada uma das maiores atrizes de Hollywood.
“Minha mãe era uma mulher extraordinária que viveu a vida ao máximo, com muita paixão, humor, e amor. Apesar de sua morte ser devastadora para aqueles que a mantiveram tão próxima e de forma tão querida, sempre seremos inspirados por sua contribuição duradoura”, falou a imprensa o filho da atriz, Michael Wilding, durante um comunicado.
Elizabeth Taylor - Biografia
A atriz nasceu no dia 27 de fevereiro em 1932 na cidade de Londres, seu primeiro papel no mundo cinematográfico foi para o filme “There’s one born every minute”, que foi lançado em 1942. Mas o seu sucesso em Hollywood começou quando interpretou a moça Velvet Brown, aos seus 12 anos de idadade, no filme “A mocidade é assim mesmo” (1944).
Filmes de Elizabeth Taylor:
Gata em teto de zinco quente (1958)
Assim caminha a humanidade (1956)
Cleópatra (1963)
Quem tem medo de Virgina Woolf (1966)
Disque butterfield 8 (1960)
These old broads (2001)
Mas a atriz também participou de um desenho muito famoso no mundo, que é o Os Simpsons, quando emprestou a voz para dublar a Maggie, no episódio em que ela pronuncia a sua primeira palavra aos pais.
Pequise na Web
Bing Imagens > Confira as fotos
Liz Taylor é uma das mais belas atrizes que o cinema conheceu.
quinta-feira, 17 de março de 2011
BIG BROTHER BRASIL
Por Antônio Barreto
Curtir o Pedro Bial... E sentir tanta alegria
É sinal de que você... O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal... É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo... Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo... Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar... Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro... Que está em formação
E precisa evoluir... Através da Educação
Mas se torna um refém... Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão... Lá está toda a família
Longe da realidade... Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente... Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial... Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador... Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis... Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
O seu pai e a sua mãe,... Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis... E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar... Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal... Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes... Se enchem de calafrio
Porque quando você fala... A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil... Carente de educação
Precisa de gente grande... Para dar boa lição
Mas você na rede Globo... Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal... Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada... E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco... Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade... Neste momento atual
Se preocupa com a crise... Econômica e social
Você precisa entender... Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
Esse programa da Globo... Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre... Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza... A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência... Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam... Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética... Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética... Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade... Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente... É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo... “professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo... É injetar o banal
Deseducando o Brasil... Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço... Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança... Educação e atitude
Porém a mediocridade... Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento... De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso... Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina... A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo... É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente... Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção... (Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial... Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo... Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:... Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos... Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações... Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo... Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim... Desse Big Brother vil
Que em nada contribui... Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor... Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso... Esses milhões desejados
Que são ligações diárias... Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB... Vendendo só porcaria
Enganando muita gente... Que logo se contagia
Com tanta futilidade... Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade... E apelo sexual.
Não somos só futebol,... Baixaria e carnaval.
Queremos Educação... E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania... Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos... Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados... E vamos ficar calados
diante de enganadores?
Barreto termina assim... Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco... Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração... Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…
Antônio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara, na Bahia.
Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vierem ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.
Graduado em Letras Vernáculos e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.
Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia. Possui incontáveis trabalhos em jornais, revistas e antologias, com mais de 100 folhetos de cordel publicados sobre temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.
© Julio Sergio (www.poesiasjuliosergio.com) Publicado no Recanto das Letras .
terça-feira, 15 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
A MORTE DO PECADO
Comparável a essa frase em seu conteúdo esmagador somente uma outra:
Ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar... [Is 53:10]
Ambas referem-se ao Cordeiro de Deus, a Jesus, o Senhor.
O que me choca é que está tudo feito e acabado, menos para quem diz “crer”. Os que “crêem” não sabem que ainda não crêem, ou não sabem no que crêem. Pois se o soubessem, saberiam que a Lei morreu em Cristo; que a força do pecado é a Lei, mas que com sua morte, ela, a Lei, já não tem poder sobre nós. Ora, essa morte da Lei matou a força do pecado, pois onde não há Lei, também não há transgressão. Assim, o que Jesus Pagou por nós, está Pago para sempre. Mas quem crê?
Então você pergunta: Se é assim, como então nós ainda pecamos?
Ora, o pecado que eu peco é fruto de minha queda, mas já não carrega em si mesmo o poder de me matar, tanto quanto já não carrega mais o poder de me fazer “compulsivo”, pelo simples fato de que em minha consciência ele já não se faz acompanhar da condenação da morte.
É o medo da morte e a certeza da condenação o poder que gera toda compulsão!
O pecado faz mal ao meu ser, mas já não tem o poder de daná-lo, se se está confiante no poder e na consumação do que Jesus já fez por nós. Afinal, o pecado só existe em mim, mas já não existe como algo que pende como espada da morte sobre minha cabeça. Eu estou em Cristo!
Já não há mais nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus!
Agora eu ouço:
Filhinhos meus, não pequeis; se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai; Jesus Cristo, o Justo; Ele é a propiciação pelos nossos pecados; e não somente pelos nossos próprios, mas inda pelos do mundo inteiro!
O Deus que se fez carne também se fez pecado por nós!
E certamente Ele não fez isto para que continuasse tudo igual. Tem que haver um fato-fator-real que decorra dessa ação. O fato real é um só: o pecado existe na vida de cada um de nós, mas já não existe como condenação. O fato do pecado em mim é inegável. Todavia, é também inegável que ele já não tem poder sobre mim.
Como? Não tem poder? Como?
Ele existe como produção de minha carne (corpo-totalidade-do-ser), pois faz parte de minha constituição caída. Hoje ele pertence à dimensão de minha animalidade não elevada em consciência, pois ainda está presa à minha condição de “egoísta-essencial”. No entanto, o pecado virou gripe: amolece, mas já não me mata.
Então, eu constato o pecado em mim. Grito: “Desventurado sou!”. Mas meu grito já não ecoa para a eternidade, não ecoa nem mesmo no tempo, exceto em mim, que me entristeço comigo mesmo. Entretanto, ele já não passa daí. Pois a Lei do Espírito e da Vida em Cristo, me libertou da Lei do pecado e da morte!
Agora, se creio no que “está feito”, vivo pelo que Ele fez por mim, não em razão do que eu, mesmo crendo, ainda faço contra mim.
Aquele que não teve pecado Deus o fez pecado por nós, para que nós que pecamos já não sejamos pecado, mas sem pecado Nele, que nunca tendo pecado, foi feito pecado em meu lugar.
A lógica é uma só: quem nunca foi...foi feito...para que quem é...possa já não ser, mesmo que ainda seja...pois mesmo sendo, só o é para si mesmo...mas não mais para Aquele que por nós se fez aquilo que Ele mesmo não era...para que nós que somos...já não o sejamos como quem em sendo morre do é.
Quem eu sou já não me mata!
Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo!
Com efeito Deus condenou na carne o pecado!
Com efeito a condenação do pecado aconteceu na Cruz!
Com efeito, quem crê já está liberto; ainda que pratique a sua própria liberdade tomando consciência de que quem ele é, o é em Cristo; não em si-mesmo.
Com o pecado morto, e com a Lei sepultada, o que sai da morte e da sepultura não é mais o que me mata, mas o que me salva.
Cristo morreu pelas nossas transgressões e ressuscitou para a nossa justificação!
Eu sei, no entanto, que é muito difícil crer na pregação. Isaías ainda pergunta: Quem creu na pregação?
Ora, pouca gente crê!
Quem dera essas multidões que confessam a Jesus como Senhor soubessem e cressem também; e quem dera que sobretudo cressem no que “os penosos trabalhos de sua alma” realizaram por todos nós!
A promessa divina era que o Salvador veria os resultados dos “penosos trabalhos de sua alma e ficaria satisfeito; pois que como o Seu ‘conhecimento’ Ele justificaria a muitos”.
Há um conhecimento a ser apreendido!
Somos salvos pela fé. Mas há um “saber em fé” que é o “conhecimento” da justificação já realizada.
É esse “conhecimento em fé” é aquilo que nos mergulha no descanso que declara: “o castigo que nos trás a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras nós fomos sarados”.
Para mim já está pago!
Não aceito nem mesmo os débitos que minha carne me apresenta para que eu os pague. Olho, constato, e declaro: “Todo escrito de dívidas foi encravado na Cruz”.
Eu não creio em mim, mas Deus sabe que eu creio na pregação!
Nele, que Resolveu para sempre,
MULHERES
A comunicação está certa. Nenhum produto é melhor ou mais bonito que a mulher. Nenhuma obra humana superou a beleza feminina. Nosso design tem sido como a nossa vão filosofia. Não consegue superar as formas de uma bela mulher.
Para rivalizar com elas só o mar com todas as suas águas, o céu com todas as suas estrelas e a terra com todas as suas paisagens.
Por mais beleza que se encontre no galope de um cavalo, na mimosura de um coelhinho, na graciosidade de uma gazela ou no vôo de um pássaro, se um homem estiver entre tudo isso sem ela, a mulher, a solidão é completa.
Por isso é que enfeitamos as capas das revistas, as propagandas da TV e os grandes cartazes, com elas.
Gordinhas, magrinhas, mimosas, formosas, ou famosas, com ou sem dor-de cabeça, não é bom que o homem esteja só.
Por isso é que admiramos tanto as montanhas, serras, rios, desertos, dunas, planaltos e planícies, pois tudo nos lembra as formas delas.
E as velhinhas? Cheias de ruguinhas? Com seus corpos curvados, cabelos brancos, dentes muitas vezes ausentes? Continuam belas em formas diferentes, pois não teriam sido elas as musas que inspiraram o outono?
Mulheres ... que estão em casa, nos altares, nas capas e nos cartazes, ilusórias ou virtuais, pura realidade ou miragem, elas são a nossa paisagem.
Mino
The Mino Times – Todos os sábados no Caderno 3 do Diário do Nordeste .
sexta-feira, 11 de março de 2011
Mundo Inteiro
Roberta Campos
Quero ver você com esses olhos
Olhando para mim olhar inteiro
Falo bem baixinho e completo
Passando a mão no teu cabelo
Esqueço que a hora passa e invento
Um modo de ficar por muito tempo
Seguro tua mão e me contento
Fazendo isso durar por toda vida
Eu vou, eu vou, eu vou
Ficar com você amor
Quero ver você com esses olhos
Olhando para mim olhar inteiro
Falo bem baixinho e completo
Passando a mão no teu cabelo
Esqueço que a hora passa e invento
Um modo de ficar por muito tempo
Seguro tua mão e me contento
Fazendo isso durar por toda vida
Eu vou, eu vou, eu vou
Ficar com você amor
Se me disser que amanhã é tarde
Te falo mil razões que me invadem
Preciso de você o mundo inteiro
Agora que já sabe da um jeito
Eu vou esperar você amor
Pode ser o tempo que for
Eu tenho a eternidade aqui comigo
Se me disser que amanhã é tarde
Te falo mil razões que me invadem
Preciso de você o mundo inteiro (parada)
Agora que já sabe da um jeito
Eu vou esperar você amor
Pode ser o tempo que for
Eu tenho a eternidade aqui comigo
Duas é demais...
Hoje livre das amarras da coisa, pelo menos de boa parte delas, vejo o quão ridículo foi tudo aquilo, é claro que sou muito grato pela oportunidade de ter passado por isso, e a única coisa que não me faz arrepender-se de morte, foram as amizades e os benefícios que fiz mesmo sem saber, para mim se houve algo de bom nesse “servir” foi isso, o bem, carinho e amor que aprendi a ter e cultivar pelas pessoas.
Uma coisa não me sai da cabeça, as palavras “sábias” e a “verdade” que estavam com minha mãe o tempo todo, como não pude perceber a similaridade de mais uma instituição que apenas tinha outro nome, falo outra, pois, em 1998 servi as forças armadas, e chegando lá passei por uma “conversão” tive que deixar de ser civil e tornar-me militar tão rápido como a “conversão” da tal “igreja”, eles nos desconfiguram totalmente, primeiro nos fazem sentir que “não somos” homens e que vamos lá para nos “tornar” [ser], depois nos submetem ao “terror psicológico” de pressão típico do meio militar, somos obrigados a uma maratona de comparecimentos, documentos, “confissões” sobre saúde, sobre nossa vida, uns são “rejeitados” e tem seus sonhos “frustrados” por um documento bizarro com as inscrições dispensado por excesso de contingência, outros que são “aprovados” têm que passar pelo processo de transformação [regeneração] do meio civil, perdendo logo de cara os “cabelos”, que nunca mais são os mesmos após sairmos, nos obrigamos a estar sempre com a “roupa apropriada” depois perdemos a “liberdade”, pois passamos tanto tempo lá que nossa vidinha se resume só aquilo, aí vem a “obediência” cega, pois aprendemos a obedecer sem “questionar”, os nossos tais “superiores”, pois, qualquer tentativa de questionamento é passiva de “punição”, pois os mesmos são “inquestionáveis” ainda que eles digam que somente ordens absurdas é que não podem ser cumpridas, eu me perguntava o que seria uma ordem absurda, em meio a tantas coisas sem sentido?
Passamos tanto tempo expostos a vida do aquartelamento e as “imposições” institucionais militares que, gradativamente e imperceptivelmente começamos a mudar nossa conduta e comportamento, algo que se manifesta rapidamente nas “falas”, passamos a usar todas as “expressões” de falas do contexto militar, tanto “dentro” como “fora” das dependências. Isso se torna parte tão integrante de nós ao ponto de nem darmos conta, isso tem a ver com a “aceitação” faz-se necessário “identificar-se” com o meio. Aquela acomodação e “adestramento” nos levam a “pensar e viver” como se aquilo fosse parte integrante e “indispensável” a nossa “existência”, achamos que não mais “conseguimos” viver “fora” daquela vida [caminho].
Então como em toda a instituição chega o dia da “prova”, conhecemos as mentiras, as falsidades, as sujeiras ocultas, a política que beneficia os safados, os corruptos, os peixes. Toda a casinha em que estávamos edificados se desfaz, somos descartados, os esforçados, são “dispensados” enviados para casa, pois, após darem o seu máximo são lançados fora como se nunca tivessem feito nada por ela, [úteis enquanto úteis forem, assim como me tornei dispensável pela segunda vez] enquanto os malandros continuam a desfrutar os benefícios alheios, fruto de suas espertezas, voltamos para casa desconfigurados, decepcionados e nos perguntando de que valeu tanto esforço se no fim, tudo aquilo que tínhamos como “verdade” e sonho tornou-se em castelo de areia na beira do mar.
Como pude ser “convencido” de que precisava de algo que “nunca precisei”, que minha vida e meus projetos só dariam certo se estivessem firmados naquilo, como pude pensar que eu não iria agüentar sair dalí, chorei, me amargurei e percebi algum tempo depois que existia “vida” “fora” daquelas “paredes”. E fiquei agradecido por ter sido só um breve período.
Anos depois voltei a perceber que a instituição é como um monstro, como uma força estranha, como os alienígenas do filme invasores de corpos, ela nubla você, te encanta, enfeitiça, como o canto da sereia que leva o navegante para a morte nas pedras pontiagudas e recifes de corais, ela muda de cara, muda suas falas, roupas, endereços e adereços, mas continua a mesma, fazendo estragos, continua enganando, mentindo, te convencendo que você precisa dela para “validar sua existência” para “dar sentido” a sua vida.
Meu Deus, quando Tú abristes [mais uma vez] meus olhos para a tua simplicidade eu percebi o valor e sentido das palavras de Cristo em Paulo quando ele nos disse: “Como, pois, [recebestes o Senhor Jesus Cristo], assim também [andai Nele], Tende [cuidado], para que ninguém vos faça [presa] sua, por meio de [filosofias] e [vãs sutilezas], segundo a [tradição dos homens], segundo os [rudimentos do mundo], e não segundo [Cristo]” é isso que essa instituição é, uma grande lavagem cerebral, um monstro que se alimenta de vidas e sonhos, que usa filosofias [teologias] e sutilezas [meias verdades em forma de absolutos] totalmente humanas e mundanas, envolvendo com seus tentáculos frios os homens e mulheres de boa fé. Eu sei que Cristo já nos alcançou mesmo antes de entrar na história, mas dizer que terão vida acimentados a tal instituição vivendo existencialmente não sendo. Não posso fazer tal afirmação, porém, quem achar que pode, aventure-se com sua alma nisso.
Quanto a mim, o que me restou foi tornar-me um enfermeiro em tempos de guerra, não luto na guerra, mas faço parte dela, acompanhando, recebendo, tentando ressuscitar alguns, colocar de pé outros, pondo anticéptico em feridas, procurando de alguma forma trazer de volta à vida e aliviar as dores na alma que são muitas. Prossigo sem saber até quando estarei vivo, e vivo sem saber o calibre do perigo, mesmo não sabendo de onde vem o tiro, sei que não estou só, por isso sigo caminhando pelo Caminho, não temendo os tiros e nem deixando-me deter pelas bombas que continuamente explodem vindas de todos os lados.
Fim da transmissão ...
sexta-feira, 4 de março de 2011
Uma breve abordagem sobre drogas
Do cansaço e da solidão...
[Renato Russo - Há Tempos]
Deixo esse texto como alerta para todos nós que somos pais, que tenhamos um contato e diálogo mais aberto com nossos filhos e procuremos saber seus dilemas, aflições, e como estão lidando com isso, conhecer amigos e locais para onde eles saem também é muito importante.
Sabemos que muitos tipos de drogas podem ser utilizados e levar a dependência, destacamos o crack pelo seu alto poder em gerar dependência, mas é cientificamente provado que maioria dos dependentes químicos começam muito cedo fazendo uso abusivo do álcool, que infelizmente é vendido livremente em qualquer lugar. Fiquemos de olhos bem abertos para os seguintes detalhes nas vidas dos filhos, parentes e amigos.
- Efeitos do crack no organismo - CRACK, Nem Pensar
sente inseguro, infeliz; por isso, uma
importante medida para evitar a
dependência é melhorar as relações
entre pais e filhos.”
Dr. Moacyr Scliar (Médico e Escritor)
Entre os sinais de alerta sobre a possibilidade de uso, estão:
• Baixa no rendimento escolar ou profissional
• Agressividade e irritabilidade
• Emagrecimento acentuado
• Perda do cuidado com a higiene
É comum também a ocorrência de:
• Aumento repentino de gastos
• Troca do círculo de amizades
• Sede e transpiração excessivas
O crack altera radicalmente o convívio do usuário consigo mesmo e com os outros:
• O usuário passa a ter dificuldade de relacionamento
• O corpo entra em processo de degradação
• Há um afastamento da escola ou do trabalho
• A agressividade gera angústia na família
Todos podem colaborar com esta causa:
• Usuários em potencial, que ainda não caíram na armadilha do crack
• Familiares e sociedade, especialmente governos, autoridades, educadores e formadores de opinião.
Cada um de vocês pode ajudar na recuperação de dependentes agindo desta forma:
• Preste atenção aos sinais
• Busque o diagnóstico
• Incentive a procura de tratamento
• Supere as culpas, que são comuns entre os familiares, pois se vêem com dificuldade de agir
No âmbito do lar, é recomendável que o familiar
• Informe-se sobre a droga
• Alerte sobre riscos e prejuízos
• Estabeleça limites
• Dê responsabilidades
Na escola, é importante que o professor
Alerte sobre os riscos do consumo
• Ressalte exemplos positivos
• Promova debates com especialistas
• Apresente vídeos e filmes sobre o assunto
** Extraído do site campanha > CRACK, Nem Pensar
Apoie e divulgue essa iniciativa.
Prevenir ainda é o melhor remédio
Só 49% das mulheres usam camisinha em nova relação
Uma pesquisa divulgada hoje pelo Ibope sobre os hábitos de saúde e consumo das mulheres mostra que apenas 49% usam preservativos em todo novo relacionamento. Entre os homens, esse índice é de 55%.
O estudo foi realizado entre agosto de 2009 e julho de 2010, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste. Foram ouvidas 18.884 pessoas de ambos os sexos, das classes AB, C e DE, e com idade acima de 18 anos.
Entre as mulheres ouvidas, 79% disseram que pagariam qualquer preço para ter saúde, mas 59% disseram que só vão ao médico quando estão realmente doente. Além disso, 53% das mulheres afirmam que, devido à rotina agitada, não se cuidam como deveriam. Apenas 34% praticam exercício físico pelo menos uma vez por semana.
A pesquisa do Ibope revela também que 40% das mulheres estão sempre fazendo regime. Entre os homens, o índice cai para 29%. "A mulher contemporânea pesquisa os melhores preços, quer estar em dia com moda e estilo, cuida da saúde e estética, além de fazer o que for preciso para proteger sua família", afirma Juliana Sawaia, gerente de inteligência de mercado do Ibope Mídia.
quinta-feira, 3 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
Sem Tempo na Vida
Meu amigo estava ali sem vida, esteve tão perto o tempo todo e não aproveitei o mínimo em poder vê-lo com mais freqüência, todos os amigos estavam lá, muitos, há tempos sumidos exatamente por não terem tempo para os encontros na vida, não estou aqui menosprezando as peculiaridades, projetos e necessidades cotidianas e pessoais minhas ou de outrem, mas, nos aplicamos tanto em tantas coisas, para pagar coisas, comprar coisas, acumular coisas, aprender coisas, que esquecemos que “é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário” acabamos por perder a serenidade da felicidade simples de caminhar com os amigos olhando os lírios [flores], vendo os pássaros do céu, o pôr do sol, tomar um sorvete, dar boas risadas, aproveitar o momento do agora com pessoas importantes que não sabemos se estarão conosco amanhã, que quando partirem deixarão um buraco enorme em nosso peito. Continuemos com nossos projetos e sonhos, pois são importantes em nossa vida, só não permitamos que nossas “coisas” tomem volumes tão grandes que comecem a esmagar nossa vida e tirar-nos o tempo a ponto de só percebermos isso na morte, pois no fim das contas só levaremos o que está na bagagem do coração, e se o que há nessa bagagem são pessoas, teremos eterna companhia e não chegaremos sozinhos aos portões de entrada, teremos calorosa recepção.
terça-feira, 1 de março de 2011
O Milho e os Ratos
Fazenda Santa Martha, entre Madalena e Boa Viagem.
Varanda da casa. Chico Celestino sentado no parapeito. Dr. Mauro deitado numa rede conversando com o Chico, a conversa de todo fazendeiro. Vem chuva ou não vem, como estão os bodes, como vai o gado, se o leite deu para fazer queijo, coisas assim.
O milho estocado estava diminuindo. Dr. Mauro desconfiava um pouco dessa diminuição no estoque de depósito.
- Chico, e o milho? Os ratos continuam comendo? Você botou o veneno que eu trouxe?
- Dr. Mauro, diminuiu muito. Mas não foi por causa do veneno. Tem pra mim que foi aquele “radim de pia” que o Sr. deu de presente pra mim.
- Como assim Chico?
- Doutor, depois dessa estrepolia dos ratos, fiquei resolvido a dar fim nessa história. Aí, fui dormir no depósito, pra ver que marmota era essa. Armei a rede, deixei a lamparina acesa e o radim ligado. No meio da madrugada acordei para desligar o radim, pra não gastar as pia. Doutor, foi aí que descobri porque os ratos não tavam mais afim do milho. O radim tava tocando um forrozinho pé-de-serra, e os ratim tavam todos dançando, aproveitando o lume da lamparina.
Dr. Mauro conteve o riso para não ofender Celestino.
Nesse momento, entraram na varanda e na conversa, outros moradores da fazenda.
- Tem visto muito lobisome, Zé Jirome? Perguntou Dr. Mauro.
- Um só não, doutô. Tenho visto é um mói deles. Os bichos tão soltos.
- E os *aparelhos, Mané Joaquim? Tem aparecido muito?
(* aparelho – OVNI – disco voador).
- Ontem mesmo doutô, um deles jogou uma tarrafa pro mode me pegar.
Depois de muitas histórias eles se retiraram. Ficou só o Chico Celestino.
- Doutor, também vou indo!
- Tá cansado, Chico?
- Cansado não douto. Tô é com vergonha... Ô povo pra mentir!
Mino
The Mino Times – Todos os sábados no Caderno 3 do Diário do Nordeste .