Cordel, um tesouro cultural do nosso povo que precisa ser resgatado e reconhecido. Achei, gostei e postei.
Por Antônio Barreto
Curtir o Pedro Bial... E sentir tanta alegria
É sinal de que você... O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal... É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo... Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo... Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar... Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro... Que está em formação
E precisa evoluir... Através da Educação
Mas se torna um refém... Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão... Lá está toda a família
Longe da realidade... Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente... Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial... Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador... Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis... Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
O seu pai e a sua mãe,... Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis... E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar... Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal... Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes... Se enchem de calafrio
Porque quando você fala... A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil... Carente de educação
Precisa de gente grande... Para dar boa lição
Mas você na rede Globo... Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal... Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada... E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco... Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade... Neste momento atual
Se preocupa com a crise... Econômica e social
Você precisa entender... Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
Esse programa da Globo... Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre... Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza... A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência... Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam... Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética... Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética... Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade... Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente... É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo... “professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo... É injetar o banal
Deseducando o Brasil... Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço... Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança... Educação e atitude
Porém a mediocridade... Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento... De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso... Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina... A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo... É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente... Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção... (Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial... Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo... Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:... Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos... Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações... Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo... Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim... Desse Big Brother vil
Que em nada contribui... Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor... Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso... Esses milhões desejados
Que são ligações diárias... Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB... Vendendo só porcaria
Enganando muita gente... Que logo se contagia
Com tanta futilidade... Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade... E apelo sexual.
Não somos só futebol,... Baixaria e carnaval.
Queremos Educação... E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania... Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos... Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados... E vamos ficar calados
diante de enganadores?
Barreto termina assim... Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco... Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração... Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…
Antônio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara, na Bahia.
Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vierem ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.
Graduado em Letras Vernáculos e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.
Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia. Possui incontáveis trabalhos em jornais, revistas e antologias, com mais de 100 folhetos de cordel publicados sobre temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.
© Julio Sergio (www.poesiasjuliosergio.com) Publicado no Recanto das Letras .
Por Antônio Barreto
Curtir o Pedro Bial... E sentir tanta alegria
É sinal de que você... O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal... É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo... Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo... Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar... Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro... Que está em formação
E precisa evoluir... Através da Educação
Mas se torna um refém... Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão... Lá está toda a família
Longe da realidade... Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente... Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial... Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador... Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis... Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
O seu pai e a sua mãe,... Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis... E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar... Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal... Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes... Se enchem de calafrio
Porque quando você fala... A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil... Carente de educação
Precisa de gente grande... Para dar boa lição
Mas você na rede Globo... Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal... Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada... E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco... Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade... Neste momento atual
Se preocupa com a crise... Econômica e social
Você precisa entender... Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
Esse programa da Globo... Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre... Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza... A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência... Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam... Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética... Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética... Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade... Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente... É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo... “professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo... É injetar o banal
Deseducando o Brasil... Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço... Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança... Educação e atitude
Porém a mediocridade... Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento... De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso... Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina... A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo... É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente... Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção... (Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial... Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo... Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:... Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos... Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações... Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo... Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim... Desse Big Brother vil
Que em nada contribui... Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor... Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso... Esses milhões desejados
Que são ligações diárias... Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB... Vendendo só porcaria
Enganando muita gente... Que logo se contagia
Com tanta futilidade... Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade... E apelo sexual.
Não somos só futebol,... Baixaria e carnaval.
Queremos Educação... E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania... Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos... Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados... E vamos ficar calados
diante de enganadores?
Barreto termina assim... Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco... Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração... Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…
Antônio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara, na Bahia.
Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vierem ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.
Graduado em Letras Vernáculos e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.
Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia. Possui incontáveis trabalhos em jornais, revistas e antologias, com mais de 100 folhetos de cordel publicados sobre temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.
© Julio Sergio (www.poesiasjuliosergio.com) Publicado no Recanto das Letras .
* A imagem não está veículada ao texto original.
Parabéns pelo dia do blogueiro. Uma singela lembrança para vc!
ResponderExcluirhttp://esperandonajanela.zip.net/images/diadoblogueiro.jpg
Beijos, Luciana.
@LuhGosselen
www.esperandonajanela.zip.net
Luh, sou tão verde na blogosfera que nem sabia desse dia, rsrs. Obrigado por lembrar de mim/nós. Bjão.
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